para a capital

Rio Grande do Sul terá 30 mil doses da Pfizer em maio

Mais uma vacina contra a Covid-19 vai ingressar na imunização de gaúchos a partir de maio. Porém, as 30 mil doses da vacina da Pfizer ainda ficaram limitadas a moradores da Capital. A primeira remessa ainda não tem previsão de data para chegar ao Rio Grande do Sul, mas o Ministério da Saúde espera distribuir aos Estados ainda no começo do próximo mês.

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Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), apenas porto-alegrenses terão acesso a essa remessa. O motivo é que a vacina precisa de congelamento a uma temperatura de -80°C e tem validade de seis meses. Para transporte, será distribuída em caixa com gelo seco, onde pode ficar armazenada por até 30 dias. O gelo seco deve ser trocado a cada cinco dias. A vacina ainda pode ser mantida por até 14 dias a - 20ºC e no máximo cinco dias refrigerada entre 2°C e 8°C, no momento em que já se encontrar nos postos de saúde e casas de vacina.

A eficácia da vacina, de acordo com o produtor, é de 95% para casos leves, moderados e graves e poderá ser aplicada em pessoas com 16 anos ou mais. Gestores e técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) participaram de treinamento da Pfizer para garantir a melhor distribuição, armazenagem e aplicação, porque tem algumas especificações diferentes da Coronavac e da AstraZeneca, já em uso no Brasil.

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Quando for levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, não poderão ser congeladas novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável, e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de "baixo volume morto", para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.

Para o esquema vacinal completo, serão necessárias duas doses com um intervalo de 21 dias ou mais. A melhor resposta, de acordo com a Pfizer, é com exatos 21 dias, mas, se passar, não há erro vacinal.

Em relação a eventos adversos associadas à aplicação da vacina, são mais comuns reações leves, como dor no local da injeção, dor de cabeça e cansaço, mas sem gravidade e passaram em poucos dias nos estudos realizados.

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